O 'método de transferência' é frequentemente usado para vinhos espumantes de grande formato (aqui um Jeroboam)

O método de trasfega é um dos 6 principais métodos de produção de vinhos espumantes. Trata-se de provocar uma segunda fermentação em garrafa e depois transferir o seu conteúdo para um tanque (onde o vinho será filtrado para ser separado dos sedimentos).

A técnica de transferência foi desenvolvida inicialmente na década de 1940 para reduzir o importante custo de crivagem manual gerado pelo 'método tradicional' (clique aqui para saber mais sobre o método tradicional). O método de transferência tem a vantagem de reter as notas de pão e biscoito obtidas através da autólise da levedura na garrafa, ao mesmo tempo em que reduz a variação de garrafa para garrafa. De fato, o fato de os vinhos de garrafas individuais serem misturados em um tanque antes do engarrafamento final cria uma maior homogeneidade no resultado final. Também é mais fácil fazer todos os ajustes finais necessários (açúcar…). Além disso, como não ocorre crivagem, agentes clarificantes para auxiliar a floculação não precisam ser adicionados ao licor de tiragem. (ver o 'Método Tradicional' para mais detalhes sobre o licor de tiragem).

Muitas das principais vantagens do método de transferência tornaram-se menos relevantes à medida que a crivagem automatizada avançou. No entanto, ao eliminar a necessidade de crivagem, ainda pode oferecer alguns benefícios de custo e tempo para o produtor que busca grandes volumes.

O método de transferência ainda é empregado em Champagne (e outras regiões) para encher garrafas menores que 37,5 cL e maiores que 300 cL, pois esses tamanhos são difíceis de adivinhar (manualmente ou em giropaletas).

Para os vinhos elaborados pelo 'método de transferência', os rótulos das garrafas indicarão 'Fermentado na garrafa' em vez de 'Fermentado nesta garrafa' (usado apenas para Vinhos de 'método tradicional').

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